quinta-feira, dezembro 27, 2007

Balanço


Olá amigos

Mais um ano que chega ao fim, com muitas aventuras ao volante do meu querido 2CV, o Hagar, depois da fenomenal Volta a Portugal (em carro emprestado, o meu obrigado mais uma vez ao Simões do Santuários) ainda houve tempo para encontros e viagens mais pequenas em kilometragem, mas com a mesma intensidade em termos de convívio e divertimento, gostaria de destacar nos ultimos tempos o Encontro de Portalegre e o Jantar de Natal do N2CVL (ver no youtube, http://www.youtube.com/watch?v=T0W-2b9B8HM ), mas o mais importante é desejar a todos um feliz 2008 ao volante dos vossos carros de eleição.


Um bem-haja para todos vós.

A VOLTA VISTA POR UM PARTICIPANTE (Parte 8)






Madrugar, nã, nem por isso, esta seria a etapa mais curta e já cheirava a casa. Depois do pequeno-almoço lá fomos nós com o amigo Manga até à Costa Nova e à Praia da Barra, onde se tirou mais umas fotos junto ao “castelo” que se encontrava um bocado desbotado, vermelhos só mesmo as maquinas fabricadas pela Citroen durante 50anos, um cafezinho na paria e há que fazer Km’s junto à praia, sempre para sul.
Claro que a determinada altura lá tivemos nós de fazer a famosa estrada dos semáforos (sim deve de ser a estrada nacional com mais semáforos por metro linear que conheço), que nos levou até à Figueira da Foz, onde se fez a ultima grande refeição da Volta. É claro que o amigo Nelson não podia faltar, servindo de cicerone e de fotógrafo, a malta já não tinha memória nos cartões.
Estávamos pertissimo de casa, mas não deixamos de seguir pelo caminho mais próximo do Atlântico possível ou seja por dentro das Matas Nacionais d’El Rei. Chegando por fim ao ponto de partida que era nem mais nem menos do que o famoso “castelo” de S. Pedro de Moel.
Depois das despedidas, as saudades do convívio entre os participantes, dos amigos que nos deram apoio e das belezas naturais do nosso país eram mais que muitas.
Para o ano há mais …

A VOLTA VISTA POR UM PARTICIPANTE (Parte 7)








Mais um amanhecer custoso sim porque afinal este era para ser o ultimo dia de viagem mas como ganhamos um dia algures durante a viagem, tínhamos tempo para tudo e depois da famosa sessão de fotos matinais à porta da Pousada, lá fomos nós ver um pouco da beleza natural do Gerês.
Como manda a lei, lá tivemos de parar onde não devíamos e a consequência foi que perdemos um dos companheiros de viagem, passando pela fronteira da Portela do Homem, os CB’s não alcançavam o elemento perdido, mas como diz um dos companheiros de viagem, lá tivemos de ir ver se era desta que comprávamos caramelos. Depois de alguns Km’s em terras do Rei de Espanha, lá tivemos de acabar por abastecer, mais alguns Km’s e entramos novamente em Portugal, sim é verdade que os ditos caramelos nem vê-los.
Como a organização era perfeita, já sabíamos que o almoço teria de ser em Castro Laboreiro. E que local de almoço com uma vista fabulosa sobre o vale, é obvio que à hora de almoço lá estávamos todos juntos novamente, pessoal nesta zona do país nem pensem usar o telemóvel, rede nem de pesca, depois de mais um engano no percurso, barriguinha cheia, lá seguimos para S. Gregório, não sei quem é que precisava de falar com o dito. Foi nesta altura que comecei a ficar sem travões, antes de chegar à terra do senhor com quem se fala ao final de algumas noites mais complicadas, passamos por uma terra em que o nome não nos era estranho “Alcobaça” sim há que dar a volta ao quarteirão, para encontrar o mosteiro e de mosteiro nada.
Enquanto se desceu eu tive bastantes dificuldades com o sistema de travagem, grande caixa de velocidades que se fartou de travar e não foi necessário arrojar pelo chão.
Entrado na Nacional 202, lá seguimos em direcção à costa, chegando a Valença à que tirar fotos e ver mais um “farol” espectacular, de seguida à que marcar o quarto e ultimo canto do rectângulo luso, que tínhamos definido que seria Caminha. A partir deste momento à que rumar a sul, o transito coisa a que já não estávamos habituados era mais que muito. Ainda tivemos tempo para visitar a Povoa de Varzim e a sua bela praça de touros de seguida fomos visitar o amigo Rui Resende e família, o tempo escasseava e tínhamos como destino final Oliveira do Bairro, onde o amigo Manga esperava por nós.
Depois de uma recepção efusiva por parte do Manga lá nos instalamos e fomos jantar todos juntos. Noitada desta vez não houve, tínhamos muitos Km’s em cima do pêlo e como tal foi tudo dormir.

segunda-feira, agosto 20, 2007

A VOLTA VISTA POR UM PARTICIPANTE (Parte 6)









Mais um despertar e a rotina habitual das manhas antes de nos fazermos à estrada, com
as fotos da ordem e tudo, afinal havia que documentar os pontos de passagem.
Lá arrancamos mas não sem antes ir ver o “farol” de Bragança, que parte de nós tinha visitado na noite anterior, cafezinho e água e lá deixamos nós Bragança para trás.Ah! neste dia chegamos à conclusão que ao programar a viagem contamos um dia a menos.


O inicio deste dia em termos de viagem não teve
grande história, tirando as paisagens transmontanas, e as estradas sinuosas que tínhamos decidido fazer e com este passo certo lá chegamos a Chaves onde se fez uma paragem para o almoço e para descanso das maquinas e seus tripulantes.


Descanso feito e lá vão eles na direcção poente sim a malta é muito dada a estas coisas, passamos por Montalegre onde se parou para um café e quase fomos violados com os olhos pelas frequentadoras da esplanada onde resolvemos abancar, histórias de uma viagem; abastecimento para quem necessitava e ala que se faz tarde...






Chegados à zona da barragem de Paradela, no Parque Nacional da Peneda-Geres, resolvemos ir ver uma cascata, mas para tal havia que seguir por um caminho de terra batida, mas como bons condutores e amantes das nossas maquinas, perguntamos a um local se o caminho era transitável ao que nos foi dada resposta positiva.
Paisagem deslumbrante a começar pela pequena capela e toda a envolvencia do local, descendo mais um pouco pelo dito caminho em terra batida demos com a cascata, sim valeu a pena o desvio e mais uma sessão de fotos só faltou mesmo o banho, mas foi quase. Ok agora há que seguir até à próxima aldeia serrana e é aqui que surge a peripécia do dia, 3 horas 3 kilometros, sim leram bem 3 horas para fazer 3 kilometros, o caminho até à cascata estava óptimo o local não nos enganou, esqueceu-se foi de nos dizer é que do outro lado o caminho estava bastante degradado em virtude as chuvas mas como bons bicavalistas nada nos podia deter e verdade seja dita que a muita força de braços todos os carros passaram pelas dificuldades que o terreno nos colocou sem sobressaltos de maior, depois desta “aventura” bebi a cervejinha que melhor me soube em toda a viagem, sim que a malta assim que apanhou um tasco aberto abancou que nem uns lordes, depois da bela da bejeca foi a hora do petisco e dos contactos com os amigos que adoram este tipo de troços, ou seja quando saímos do tasco já era de noite, a malta não gosta nada destas coisas…
Mais uns kilometros e chegamos ao local de pernoita, a Pousada da Juventude de Vilarinho das furnas, este foi um grande dia que começou bem calminho…

sexta-feira, agosto 10, 2007

A VOLTA VISTA POR UM PARTICIPANTE (Parte 5)













ALVORADA!!! Ok há que levantar para ir ver as rupestres, a rotina habitual e ala para o centro de informação, mas qual a nossa surpresa quando fomos informados que as gravuras só podiam ser visitadas com um guia e que já não havia vagas até ao fim de semana, pronto há que comprar T-shirts e pin’s e ficar a promessa de um regresso para ver o trabalho do pastor.


Saindo de Foz Côa, lá seguimos nós para mais um canto, sim hoje era o dia em que íamos assinalar a nossa passagem no 3º canto, mas antes umas fotos junto ao Douro, depois de umas dezenas largas de km chegamos a Mogadouro onde almoçamos no famoso restaurante Central (sim deve de ser um franchising a nível nacional) não sem antes darmos uma volta para conhecer a localidade.






Barriguinha cheia e a estrada espera por nós, assim como Miranda do Douro onde estava o 3º canto do país a visitar. Sim Miranda do Douro é mesmo muito bonita assim como os seus monumentos e paisagens envolventes, depois de registar o momento há que seguir viagem até ao ponto de repouso e lá fomos nós por paisagens transmontanas com curva sim e curva também em nacionais mal sinalizadas e onde os enganos podiam acontecer e aconteceram, sim às tantas demos connosco a dar 3 voltas na aldeia de Vale de Penas, sim a estrada acabou e a seguir era Espanha, estávamos na linha de fronteira, lá voltamos atrás para corrigir o erro fazendo mais uma série de km com mais umas curvas entrelaçadas até que chegamos a mais uma bela localidade com uma igreja lindíssima que não podíamos deixar em claro, mais uma sessão fotográfica antes de nos dirigirmos para Bragança.
Chegados a Bragança (obras para atrapalhar o transito) lá fomos nós à procura da Pousada da Juventude onde íamos pernoitar, depois de instalados parte ficou a repousar a outra parte piscinas com eles enquanto aqui o escriba ficou a degustar a bela da cerveja na esplanada da Pousada, afinal estou fora de forma e nada melhor que a bela da bejeca para acabar um dia espectacular.
Depois de um jantar com laivos italianos e de uma disputa pela sobremesa, afinal de contas os camelos não abundam acima do Tejo por isso a baba é um produto raro. A criançada teve de ir dormir enquanto os restantes resolvemos ir até ao “farol”, que por acaso só fica na extremidade oposta onde nos encontrávamos, e lá fomos nós a pé para beber um bela água dentro das muralhas e dar uns dedos de conversa, mais uma bela caminhada até à pousada onde ainda se navegou um pouco na net de rapadinha …

quarta-feira, agosto 08, 2007

A VOLTA VISTA POR UM PARTICIPANTE (Parte 4)

Cá está mais uma entrada no diário de viagem, depois de uma noite bem dormida há que tomar o belo do pequeno almoço com uma espectacular vista sobre a paisagem do Alto Alentejo, não haja duvidas que o nosso país é muito bonito, há que ter a rotina que nos acompanhou durante estes dias ou seja o acondicionar da bagagem colocar as antenas e seguir viagem.
Saímos direcção norte, direitos a Marvão e começamos logo com uma antiga Rampa dos campeonatos de nacionais, informação fornecida pelo Zé, depois de passar pelo Marvão entramos mais uma vez em Espanha, afinal a “gasosa” é muito mais barata, mas o grande objectivo era ir visitar a ponte romana de Alcântara do século II, lá que os romanos eram bons construtores eram (mais ou menos como o Bob), a dita ponte é imponente.
Entrado novamente em Portugal por Monfortinho lá continuamos a nossa demanda, passando por Monsanto, Meimoa entre outras com nomes estranhíssimos assim com Terreiro das Bruxas, chegando ao Sabugal havia que almoçar, depois da sessão fotográfica, acabamos por abancar no Café Avenida, onde se degustou o dito almoço e ao mesmo tempo se comprou a cassete que deveria ser a banda sonora desta Volta, sim uma cassete da famosa Rute Isabel, agora só faltava um toca fitas para a ouvir.
Mais um abastecimento e lá seguimos para norte, passado por terras tão simbólicas como Almeida ou Figueira de Castelo Rodrigo, com as fotos da ordem. Entrando na zona do Douro a paisagem mudou (não foi do chá) e já com esta nova paisagem chegamos ao nosso destino do dia Foz Côa, há que nos instalar mais uma vez na pousada da Juventude, como ainda era relativamente cedo parte do pessoal foi divertir-se para as piscinas municipais .
Depois de uns mergulhos e umas braçadas, estou mesmo abaixo de forma, lá fomos preparar-nos para o jantar que teve lugar na pousada, tendo a malta ficado à conversa na sala de convívio demos conta que havia um toca fitas, há que ir buscar a famossa cassete para ouvir, para muita pena nossa só conseguimos ouvir o lado A do lado B a fita enrolou-se toda, lá se foi a banda sonora. Antes do deitar ainda houve tempo para alimentar o blog da volta, até amanha….

terça-feira, julho 24, 2007

A VOLTA VISTA POR UM PARTICIPANTE (Parte 3)







Mais um amanhecer, mais um madrugar, sim 9h da manha é violento, sim estamos de férias mas parte do ditado aplica-se ”…cedo erguer dá saúde e faz crescer”, bem saúde e fazer crescer não sei, mas que a paisagem e a localização da pousada são excepcionais, não tenham duvidas, são um autentico deleite para a vista e para a alma. Depois de um pequeno-almoço com vista para o Guadiana e Espanha na outra margem à que arrumar a trouxa e fazer uma pequena visita por Alcoutim, afinal de contas chegamos de noite e nada tínhamos visto.

Seguindo por uma estrada de serra e com vários ataques de vespas, a Mónica foi vitima do tal insecto, lá seguimos na direcção de Mértola que dentro da sua muralha altaneira domina a paisagem, bela terra. Mantendo o nosso “road-book”, passamos pela Mina de S. Domingos e veio à memoria a recepção do amigo Domingos no nosso 1º dia de viagem, para ele um bem-haja, nesta localidade o que mais nos chamou a atenção foi a espectacular praia fluvial, seria do calor???, talvez mas há que continuar viagem e depois de uma passagem por V.V. Ficalho, lá seguimos para a famosa Barrancos onde descobrimos que almoçar depois das 14 h é impossível, mas umas belas bifanas e uns queijinhos secos acompanhados pela bela da bejeca cai sempre bem, ainda bem que o café Central estava aberto.








Após o período de refeição, repouso, fotos e abastecimentos para quem precisava, cá eu só necessitava de gelo, à que seguir viagem passando pelo Alqueva, Mourão, Reguengos de Monsaraz e Elvas, onde se imponha uma visita ao aqueduto, depois de mais uma sessão fotográfica há que tomar um cafezinho, para nossa surpresa quando nos preparávamos para arrancar, aparece o amigo Galvão que fez questão de nos cumprimentar e dar uns dedos de conversa, é sempre agradável encontrar bicavalistas amigos.
Mas a viagem tem de prosseguir e lá com muita pena nossa em deixar tão agradável companhia nos fizemos à estrada, mais uns kilometros e cruzando o Alentejo em velocidade de cruzeiro passamos por Campo Maior, é verdade que cafezais não vi nenhum, se calhar estavam escondidos.

Entrado em Portalegre dirigimo-nos para o parque de campismo que para nosso espanto estava fechado, ninguém nos tinha dito nada, mas não há problema depois de ver os nossos folhetos descobrimos que havia uma pousada, a questão do alojamento está resolvida, agora é preparar para ir jantar, este foi-nos proporcionado pelo Clube 2CV de Portalegre que nos surpreendeu com este gesto de boas vindas e amizade, aos os quais conseguimos expressar de uma forma conveniente o nosso agradecimento, mas depois de muita conversa, para alguns o dia seguinte era de trabalho para outros que era o nosso caso de viagem, despedidas calorosas e os votos de que voltaríamos para o próximo evento destes nossos amigos. Mais um dia passado e agora há que dormir afinal temos de continuar a subir …

sábado, julho 21, 2007

A VOLTA VISTA POR UM PARTICIPANTE (Parte 2)






O segundo dia desta aventura começa húmido pela chuva caída durante a noite, mas os corajosos que acamparam, lá tiveram que levantar o dito acampamento, há que vazar colchões desmontar tendas e acondicionar tudo novamente nos bólides que são os 2CV.

Depois de um pequeno almoço para retemperar as forças deixamos Porto Covo em direcção da ilha do Pessegueiro, pêssegos não vimos, mas a paisagem era linda, há que fazer mais uma sessão fotográfica e seguir para sul, para marcar o primeiro canto deste nosso belo rectângulo à beira mar plantado, que era nem mais nem menos que o Cabo de S. Vicente com o seu “castelo” em forma de cotonete gigante que se ilumina de noite e de Sagres com o seu belo “farol”, que era candidato às 7 maravilhas de Portugal.

Tivemos algum “azar” é que estava uma ventania tremenda, julgo que é raro lá por aquelas bandas (isto é a malta na reinação, aquela zona é mesmo ventosa).
Há que seguir viagem depois de sair de Sagres, onde não vimos a fábrica da cerveja, tomamos a famosa EN 125, até Lagos onde almoçamos e fomos roubados, conselho não vão ao restaurante Baia.
A viagem prossegue até Tavira, com uma paragem memorável num pequeno café onde a musica ambiente era Kizomba e havia baile o pessoal bastante amistoso estranhou o facto de ver 6 pessoas tão branquinhas entrar naquele ambiente mas tudo bem. Fazendo uma pequena flexão pelo interior algarvio deixem a praia e visitem o interior são só alguns kms e é bem bonito. Após a visita e a conversa com uns familiares de um dos participantes em Tavira lá seguimos para marcar o segundo canto do rectângulo que se situa em V. Real de S. Antonio, onde nos aguardava um cicerone local, a Ana que nos recebeu de braços abertos e um sorriso, depois de uma conversa animada lá fomos a Ayamonte - Espanha abastecer e o gozo que foi ver a cara do funcionário da bomba sempre que passava por mim e via o nº de litros que eu ia metendo no deposito, como vos disse a viatura que utilizei neste passeio foi-me cedida pelo amigo Simões do 2CV Santuários e tinha algumas características muito especiais uma delas é que o deposito leva 60 litros, agora imaginem a cara do tipo da bomba, até se baixou para ver se o deposito não estava roto. No final só não foi agradável o que tive de pagar, mas mesmo assim ganhei para o jantar que teve lugar em V. Real de S. António na companhia da nossa cicerone Ana, mas antes deste repasto passamos por Castro Marim que ao por do sol e ao anoitecer tem um encanto e uma beleza que só vistos.
Depois de ter-mos a barriguinha cheia ainda tínhamos de nos deslocar até ao local de pernoita que era nem mais do que Alcoutim, sim tínhamos de estar na Pousada da Juventude até às 24Horas e chegamos mesmo na ultima badalada, inscrições e registos feitos à que nos instalar-mos e foi então que descobrimos os “prazeres” da Internet de raspadinha, que deu para que alguns de nós, eu incluído tivéssemos a alimentar o blog criado especificamente para este evento, bem dormir foi só lá para as 3 e tal da manha e assim mais um dia se passou com muita animação e sobretudo sem nenhum acidente ou incidente, há que ir dormir…

segunda-feira, julho 16, 2007

A VOLTA VISTA POR UM PARTICIPANTE ( Parte 1)








As saudades começaram logo que a Volta acabou, mas para o ano há mais, por isso aqui vai o relato da minha pessoa a este evento em que tive o prazer e privilegio de participar e ajudar a organizar, ok eu sei malta (Zé e João) podia ter feito mais.
Dia da partida a ânsia e as expectativas eram muitas, carga acondicionada e ala para o ponto de encontro, um café na M. Grande, que por acaso estava fechado, logo se encontrou outro, depois de alguma conversa há que tomar o volante nas mãos para ir para o ponto de partida. O 1º incidente e foi logo comigo, a coluna de direcção mais propriamente o pinhão parte. Há que resolver a situação, liga-se a um amigo e logo se arranja uma solução, vem o reboque que transporta o Hagar até ao 2CV Santuários, onde nos aguarda o Simões que logo pôs à disposição o seu veiculo particular para que a Volta tivesse o nº de participantes e viaturas previstas. Desde já o meu agradecimento público ao Simões e á equipa do 2CV Santuários, que fez as preparações necessárias para eu poder seguir viagem.
Depois da transferência da bagagem e dos conselhos quanto à especificidade da viatura que eu ia levar, seguimos para o ponto de partida oficial, S. Pedro de Muel. Eis quando ao arrancar no meio do pinhal de Leiria para uma sessão fotográfica, afinal tínhamos um fotógrafo para documentar a partida, acontece o 2ª incidente um toque por de trás do João no Zé, mais um atraso a acrescentar ás 3 horas que já tínhamos e ainda não chegamos ao ponto de partida. Questão resolvida lá chegamos ao “castelo” de S. Pedro de Muel mais fotos mais conversa e a partida é dada oficialmente, ok o atraso já se cifra em cerca de 4 horas mas há que tentar cumprir o estabelecido e assim sendo lá vamos nós juntinho á costa passando pelo Sitio da Nazaré, S. Martinho do Porto entre outros locais, chegando a Peniche onde não podia faltar uma visita ao Cabo Carvoeiro, e se apreciou a bela vista assim como o seu “castelo” altaneiro.
A hora de almoço já tinha passado mas há que comer qualquer coisinha e como tal fomos ao Meia Via onde se degustou um belo peixe fresco, ora os nossos anfitriões ofereceram-nos os cafés de fim de refeição com o nosso compromisso de promover este acolhedor restaurante.
Partida de Peniche com destino ao Cabo da Roca, desta vez o azar bateu à porta do João que estava com problemas de carburação e bobine, que ao fim de algum tempo lá se resolveram, mais alguns atrasos ao horário e assim sendo a família Domingos que nos aguardava no cabo da Roca apanhou alguma seca, mas lá chegamos e alem dos nossos anfitriões tivemos o privilegio de ser recebidos pelo presidente da junta de freguesia de Colares que nos agraciou com algumas recordações. Depois de muita conversa que duraria toda a noite tivemos de nos fazer novamente á estrada, como o atraso em termos temporais era bastante tivemos de atalhar, assim sendo fomos direitos a Grandola onde se petiscou qualquer coisinha a enganar o estômago, seguindo depois novamente para a costa, Sines e as suas refinarias e por fim Porto Covo onde acabamos por pernoitar. Montar tendas e tentar dormir, sim porque já não existem campistas, e os nossos vizinhos do lado não sabem respeitar a hora de silêncio, mas lá se dormiu até com a chuva que caiu nessa noite.

terça-feira, junho 19, 2007

A volta esta a chegar


A volta a Portugal em 2Cv esta ai , com as tres equipas que aderiram e organizaram entre si o passeio que recria a aventura que um jornalista e da sua namorada levaram a cabo no longinquo ano de 1984 do seculo passado. Este tambem e dos "tesos", campismo e pousadas da juventude vao ser locais de pernoita, mas o facto de ser verao e espero que o sol brilhe, deve trazer uma animaçao constante a este grupo de aguerridos bicavalistas. Com as novas tecnologias esperamos colocar um relato mais ou menos condensado das aventuras e desventuras do dia, mas para isso tem de consultar o blog criado para o efeito, aqui fica o link http://volta2cvportugal.blogspot.com/
Depois e so deixar comentarios, afinal tambem nos gostamos de saber o que e que acham deste grupo de bicavlaistas que vao circular por estradas secundarias e municipais deste nosso Portugal.

terça-feira, junho 12, 2007

A Volta

Pois e´!
Ca´ esta´ ela a volta a Portugal em 2CV.
Basta um artigo de jornal/revista uma conversa de cafe e um grupo de amigos mais ou menos "alucinados" para meter maos a obra, e leva-la a bom porto assim o espero a equipa nao e´ grande mas e´agarrida e com bastante força de vontade.
Mas para um relato mais promenorizado ha´ que consultar o seguinte blog:

http://volta2cvportugal.blogspot.com/

domingo, maio 06, 2007

Prazeres

Depois do desabafo do ultimo post, que nao deixa de ser uma constataçao da realidade, tambem tenho de referir os prazeres da "coisa" (andar,falar, conviver em volta do 2CV).
Tendo estado de "serviço" no stand do club do qual faço parte dos corpos sociais, ( o N2CVL), na Motorclassico, tive o prazer de viver e dar a conhecer a quem nos abordou e foram muitos, bicavalistas e outros o espirito do 2CV, o espirito que eu tento de uma forma ou de outra cultivar e fazer passar, a liberdade, o companheirismo, interajuda, etc., como diz um companheiro de montada "este e o meu hospital psiquiatrico" .... ok, a malta leva-te uns cigarros e uma frutinha.
Foram 3 dias muito bem passados na companhia de bicavalistas e de apreciadores de automoveis antigos e classicos, afinal de contas, independentemente das marcas ou modelos que cada um de nos goste, no final a conclusao a que se chega e que todos gostamos de automoveis.
Nesse mesmo fim de semana ainda tive ocasiao de ir comemorar o 25 aniversario do C2CVDP, que conseguiu reunir ao jantar cerca de 200 pessoas entre socios, familiares e amigos, tive pena da recepçao que eu e os meus companheiros de viagem tivemos depois de fazer cerca de 300 km, ao sermos chamados de velhos do Restelo, ao colocarem na nossa boca palavras que nao proferimos, mas isto e uma historia para ser contada noutra ocasiao, este jantar foi bastante agradavel e como e habito nestas ocasioes , reencontram-se velhos conhecidos e recordam-se historias e viagens, uma noite bem passada com um final de mais 300 km de regresso a Lisboa para a desmontagem do stand da Motorclassico.
Prazeres, sim trabalhar em prol do 2CV por vezes e um prazer, mas isto so se nota quando todos colaboram e puxam para o mesmo lado, a decepçao continua presente, esta foi a excepçao, o espirito esse nota-se em alguns companheiros que mais uma vez denotaram o desprendimento e ajudaram de uma forma desinteressada.
O circular num 2CV e muito mais do que conduzir um automovel e tambem o espirito e este ou se tem ou nao se tem.

quarta-feira, abril 25, 2007

Decepçao

Mais uma vez, por diversas atitudes e posturas fiquei decepcionado e desiludido com o universo bicavalista nacional, sinceramente desisto de lutar por algo que nao merece o esforço que alguns de nos ainda fazem com grande sacrificio da sua vida pessoal e profissional.
O que nao queria que sucedece e o que vai acontecer neste pequeno mundo que e o bicavalismo portugues, pequenos grupos de amigos que se juntam para uns almoços e uns pequenos passeios sem grande ou mesmo sem nenhuma organizaçao, porque entre amigos essas coisas nao sao necessarias.
As grandes e medias realizaçoes de eventos, os ditos encontros, vao acabar por desaparecer e por culpa de quem? Por culpa dos proprios bicavalistas que pura e simplesmente deixaram o movimento e tudo o que lhe estava associado morrer.
Os clubes fazem ou fizeram o que podiam, mas sem a presença dos socios nao lhes valeu de nada, por isso foram lentamente baixando os braços.
Meus caros, o escriba destas linhas tambem desiste, infelizmente esta vai ser uma atitude que muito me custa a tomar.Tambem eu vou ser um daqueles que vai circular e viajar bastante ao volante dos seus bicilindricos na companhia de um grupo muito restrito de amigos com quem fara almoços, passeios e provavelmente viagens a mundiais e participaçoes em encontos nacionais e internacionais, mas em organizaçoes deixara de colaborar.(faço uma pequena ressalva tendo em conta que ja assumi diversos compromissos ate ao final de 2008 em virtude de fazer parte dos corpos sociais de um clube, e so nessa condiçao estarem em algumas organizaçoes).

quinta-feira, abril 12, 2007

IGNORANCIA

Meus caros ate nos hobbies constatamos o alto grau de ignorancia que atinge o nosso pais, tal como todos os proprietarios de veiculos com uma certa idade, todos os anos tenho de sujeitar os meus objectos de lazer a uma tortura, que julgo desnecessaria, pelo menos com tal regularidade, que e nem mais nem menos que a inspecçao periodica, ate aqui se a lei existe que se cumpra, agora que as pessoas que a deveria fazer cumprir nao tem os conhecimentos , nem a informaçao necessaria para a fazer cumprir e que nao e admissivel.
Vamos la ao caricato da historia, uma das minhas viatura que com muito esforço ando a recuperar a cerca de 5/6 anos chegou ao ponto de ir fazer a sua IPO (Inspecçao Periodica Obrigatoria), como ja suspeitava iria ter varios pontos pelos quais nao teria o certificado que me permitiria circular, ate aqui tudo bem servia para os identificar, agora quando tenho uma anotaçao referente aos pneumaticos, so porque o inspector ou o responsavel do centro nao sabe fazer uma simples conversao de milimetros para polegadas, ou quanto muito ter uma tabela de equivalencias, meus caros isto demonstra ma fe, ignorancia, ma formaçao tecnica e sobretudo o atraso do pais em que vivemos.
Muito mais haveria para dizer, mas isto e so uma pequena amostra da mesquinhes e pequenes que existe no nosso pais que tem mania de grandeza e postura terceiro mundista mas para pior.

sexta-feira, abril 06, 2007

O afastamento

O afastamento continua, por muito que se diga e que se escreva cada vez mais se nota um afastamento entre os bicavalistas Portugueses, cada clube organiza e so os seus associados participam e mesmo assim poucos, as guerras e guerrilhas que minam o movimento bicavalista nacional afastaram os proprietarios de viaturas 2CV dos eventos organizados pelos clubes. Tenho pena que tal esteja a suceder eu pela parte que me toca tento participar nos eventos de todos sempre que posso (a situaçao finançeira condiciona) e dos quais tenho conhecimento. De quem e a culpa? Nao sei, talvez de todos nos , talvez so de alguns, uma coisa eu sei um dos principais culpados tem nome e nada tem feito para desfazer ou remediar a situaçao antes pelo contrario sempre que pode lança mais umas achas para a fogueira este e o cenario. Em conversas de ocasiao com muitos bicavalistas de todo o pais chegamos sempre a mesma conclusao, o dito clube nacional tem de mudar.
Meus caros esta e a verdade dos factos, ou se muda ou um destes dias este movimento que podia ser vivo, activo e atractivo acaba por se tornar em algo tao pequeno que nao passara de um grupo de excentricos com uns carros estranhos que andam devagar e so atrapalham o transito.
Este nao e o futuro que eu pretendo para o bicavalismo em Portugal, quando em toda a Europa , nos diversos paises se estam a formar associaçoes de clubes, Portugal as divisoes cada vez sao maiores, esta mania de sermos diferentes ainda nos ha-de levar a maus caminhos. Nao pretendo que se forme uma associaçao mas que pelo menos numa primeira fase os clubes comuniquem de uma forma mais institucional e começem a criar linhas de contacto so desta forma e sem paternalismos e que conseguiremos chegar a algum lado.
Os bicavalistas unidos jamais seram vencidos....

sábado, fevereiro 24, 2007

Passeio de Março


Março chega a passos largos e como já vai sendo habito o Team Hagar organiza um Passeio Gastronomico na sua zona, a Alta Estremadura no centro de Portugal. Este ano o centro de "operações " é a bela vila de Porto de Mós.
A visita ao castelo e um passeio pelo Parque Natural da Serra d'Aire Candeeiros terminando com
um almoço com pratos regionais fazem parte do programa deste convivio de bicavalistas.
Mas atenção o numero de lugares é limitado, se queres participar contacta-nos.