segunda-feira, agosto 20, 2007

A VOLTA VISTA POR UM PARTICIPANTE (Parte 6)









Mais um despertar e a rotina habitual das manhas antes de nos fazermos à estrada, com
as fotos da ordem e tudo, afinal havia que documentar os pontos de passagem.
Lá arrancamos mas não sem antes ir ver o “farol” de Bragança, que parte de nós tinha visitado na noite anterior, cafezinho e água e lá deixamos nós Bragança para trás.Ah! neste dia chegamos à conclusão que ao programar a viagem contamos um dia a menos.


O inicio deste dia em termos de viagem não teve
grande história, tirando as paisagens transmontanas, e as estradas sinuosas que tínhamos decidido fazer e com este passo certo lá chegamos a Chaves onde se fez uma paragem para o almoço e para descanso das maquinas e seus tripulantes.


Descanso feito e lá vão eles na direcção poente sim a malta é muito dada a estas coisas, passamos por Montalegre onde se parou para um café e quase fomos violados com os olhos pelas frequentadoras da esplanada onde resolvemos abancar, histórias de uma viagem; abastecimento para quem necessitava e ala que se faz tarde...






Chegados à zona da barragem de Paradela, no Parque Nacional da Peneda-Geres, resolvemos ir ver uma cascata, mas para tal havia que seguir por um caminho de terra batida, mas como bons condutores e amantes das nossas maquinas, perguntamos a um local se o caminho era transitável ao que nos foi dada resposta positiva.
Paisagem deslumbrante a começar pela pequena capela e toda a envolvencia do local, descendo mais um pouco pelo dito caminho em terra batida demos com a cascata, sim valeu a pena o desvio e mais uma sessão de fotos só faltou mesmo o banho, mas foi quase. Ok agora há que seguir até à próxima aldeia serrana e é aqui que surge a peripécia do dia, 3 horas 3 kilometros, sim leram bem 3 horas para fazer 3 kilometros, o caminho até à cascata estava óptimo o local não nos enganou, esqueceu-se foi de nos dizer é que do outro lado o caminho estava bastante degradado em virtude as chuvas mas como bons bicavalistas nada nos podia deter e verdade seja dita que a muita força de braços todos os carros passaram pelas dificuldades que o terreno nos colocou sem sobressaltos de maior, depois desta “aventura” bebi a cervejinha que melhor me soube em toda a viagem, sim que a malta assim que apanhou um tasco aberto abancou que nem uns lordes, depois da bela da bejeca foi a hora do petisco e dos contactos com os amigos que adoram este tipo de troços, ou seja quando saímos do tasco já era de noite, a malta não gosta nada destas coisas…
Mais uns kilometros e chegamos ao local de pernoita, a Pousada da Juventude de Vilarinho das furnas, este foi um grande dia que começou bem calminho…

sexta-feira, agosto 10, 2007

A VOLTA VISTA POR UM PARTICIPANTE (Parte 5)













ALVORADA!!! Ok há que levantar para ir ver as rupestres, a rotina habitual e ala para o centro de informação, mas qual a nossa surpresa quando fomos informados que as gravuras só podiam ser visitadas com um guia e que já não havia vagas até ao fim de semana, pronto há que comprar T-shirts e pin’s e ficar a promessa de um regresso para ver o trabalho do pastor.


Saindo de Foz Côa, lá seguimos nós para mais um canto, sim hoje era o dia em que íamos assinalar a nossa passagem no 3º canto, mas antes umas fotos junto ao Douro, depois de umas dezenas largas de km chegamos a Mogadouro onde almoçamos no famoso restaurante Central (sim deve de ser um franchising a nível nacional) não sem antes darmos uma volta para conhecer a localidade.






Barriguinha cheia e a estrada espera por nós, assim como Miranda do Douro onde estava o 3º canto do país a visitar. Sim Miranda do Douro é mesmo muito bonita assim como os seus monumentos e paisagens envolventes, depois de registar o momento há que seguir viagem até ao ponto de repouso e lá fomos nós por paisagens transmontanas com curva sim e curva também em nacionais mal sinalizadas e onde os enganos podiam acontecer e aconteceram, sim às tantas demos connosco a dar 3 voltas na aldeia de Vale de Penas, sim a estrada acabou e a seguir era Espanha, estávamos na linha de fronteira, lá voltamos atrás para corrigir o erro fazendo mais uma série de km com mais umas curvas entrelaçadas até que chegamos a mais uma bela localidade com uma igreja lindíssima que não podíamos deixar em claro, mais uma sessão fotográfica antes de nos dirigirmos para Bragança.
Chegados a Bragança (obras para atrapalhar o transito) lá fomos nós à procura da Pousada da Juventude onde íamos pernoitar, depois de instalados parte ficou a repousar a outra parte piscinas com eles enquanto aqui o escriba ficou a degustar a bela da cerveja na esplanada da Pousada, afinal estou fora de forma e nada melhor que a bela da bejeca para acabar um dia espectacular.
Depois de um jantar com laivos italianos e de uma disputa pela sobremesa, afinal de contas os camelos não abundam acima do Tejo por isso a baba é um produto raro. A criançada teve de ir dormir enquanto os restantes resolvemos ir até ao “farol”, que por acaso só fica na extremidade oposta onde nos encontrávamos, e lá fomos nós a pé para beber um bela água dentro das muralhas e dar uns dedos de conversa, mais uma bela caminhada até à pousada onde ainda se navegou um pouco na net de rapadinha …

quarta-feira, agosto 08, 2007

A VOLTA VISTA POR UM PARTICIPANTE (Parte 4)

Cá está mais uma entrada no diário de viagem, depois de uma noite bem dormida há que tomar o belo do pequeno almoço com uma espectacular vista sobre a paisagem do Alto Alentejo, não haja duvidas que o nosso país é muito bonito, há que ter a rotina que nos acompanhou durante estes dias ou seja o acondicionar da bagagem colocar as antenas e seguir viagem.
Saímos direcção norte, direitos a Marvão e começamos logo com uma antiga Rampa dos campeonatos de nacionais, informação fornecida pelo Zé, depois de passar pelo Marvão entramos mais uma vez em Espanha, afinal a “gasosa” é muito mais barata, mas o grande objectivo era ir visitar a ponte romana de Alcântara do século II, lá que os romanos eram bons construtores eram (mais ou menos como o Bob), a dita ponte é imponente.
Entrado novamente em Portugal por Monfortinho lá continuamos a nossa demanda, passando por Monsanto, Meimoa entre outras com nomes estranhíssimos assim com Terreiro das Bruxas, chegando ao Sabugal havia que almoçar, depois da sessão fotográfica, acabamos por abancar no Café Avenida, onde se degustou o dito almoço e ao mesmo tempo se comprou a cassete que deveria ser a banda sonora desta Volta, sim uma cassete da famosa Rute Isabel, agora só faltava um toca fitas para a ouvir.
Mais um abastecimento e lá seguimos para norte, passado por terras tão simbólicas como Almeida ou Figueira de Castelo Rodrigo, com as fotos da ordem. Entrando na zona do Douro a paisagem mudou (não foi do chá) e já com esta nova paisagem chegamos ao nosso destino do dia Foz Côa, há que nos instalar mais uma vez na pousada da Juventude, como ainda era relativamente cedo parte do pessoal foi divertir-se para as piscinas municipais .
Depois de uns mergulhos e umas braçadas, estou mesmo abaixo de forma, lá fomos preparar-nos para o jantar que teve lugar na pousada, tendo a malta ficado à conversa na sala de convívio demos conta que havia um toca fitas, há que ir buscar a famossa cassete para ouvir, para muita pena nossa só conseguimos ouvir o lado A do lado B a fita enrolou-se toda, lá se foi a banda sonora. Antes do deitar ainda houve tempo para alimentar o blog da volta, até amanha….