TransAlgarvePalhinhas 09 3ª parte

Oi

OI é o inicio da matricula do Hagar, mas desta vez quem estava de serviço era a Helga na sua estreia numa grande viagem e num encontro de longa duração. Mas voltemos ao TransAlgarve, sim mais uma demolição, não sei o que aconteceu mas a minha tenda mudou de lugar durante esta noite, dizem as más línguas que era a tenda da luz vermelha e que houve por lá muito reboliço, se querem que vos diga não dei por nada, a não ser que o chão era duro que nem calhaus. Depois de tudo arrumadinho ou não e de um pequeno almoço fraquinho, lá nos fizemos à estrada, ainda nos confundiram com os participantes do rali de Loulé, só não nos abasteceram com aquele combustível "maluco" que faz os carros rugir de uma forma estranha, mas nada como deixar o asfalto e voltar aquilo que nos levou ao Algarve, não , não foi a praia, foi mesmo a terra e os estradões e lá estão os malucos do pó novamente em acção.
Manha animada até Alcoutim com os últimos kms já em asfalto com muita pena nossa, mas foi então que encontramos mais um companheiro do N2CVL que não podendo estar presente durante todo o fim de semana se juntou a nós neste terminos de passeio, só não sujou foi o carro.
Almoço de despedida com vistas para Espanha, o ensopado de galinha julgo que até deve de ser fácil de fazer coloca-se tudo dentro do tacho + uma granada e já está! quanto à refeição estamos falados, depois das despedidas, tinha mais um dia para usufruir a maquina e da companhia de bicavalistas que tal como eu tem um espírito de aventura e de improviso nestas coisas de viagem e logo ali surgiram uma ou duas hipóteses. Uma pequena conferencia e lá estam eles a arrancar para Serpa, localidade alentejana com uma longa tradição quanto á recepção de 2CV's.
Viagem animada como não podia deixar de ser, com mini e paragens em alguns pontos "míticos" para parte do grupo, nomeadamente os 2/3 do Volta.
Em Serpa mais uma sessão de "construção civil" com o encontro de alguns conterrâneos por parte de alguns elementos do nosso grupo, o mundo é mesmo pequeno. O jantar foi no tasco da terra bastante concorrido e barulhento, mas com uma imperial excelente.
Como não podia deixar de ser mais uma noite que acabou em tertúlia em casa do anfitrião Rogério, já a lua ia bem alta, isto é se é que havia lua. Depois um caminhada até ao condomínio fechado e uma óptima noite, ou o que restava dela, de sono.

Volto já ...

TransAlgarvePalhinhas 09 2ª parte

Oi

Depois da demolição há que efectivar a inscrição que era provisória e lá fiquei com o numero 16. Vamos até à fortaleza de Sagres onde eram dadas as partidas, com road book e tempo, mas como bons participantes destas coisas a malta recebeu o itinerário e ficou na conversa e na foto, como havia que dar de comer, ou melhor de beber às burras lá fomos até à bomba encher os depósitos, comprar gelo, sim a mini tem de estar sempre geladinha, e só por fim é que fomos tomar o petit dejeuner, como se pode constatar estávamos a cumprir na integra o road book e os tempos.
Depois de tão aturadas operações lá nos fizemos à estrada, ou melhor ao estradão, sim assim sim, começou o gozo, pó mais pó e ainda mais pó, nada de confusões o pó de que vos falo era o da estrada, loucura total, parecia-mos "putos" com um brinquedo novo, tal a saudade que muitos de nós, se não a maior parte já tinha de andar em fora de estrada, com algumas paragens "técnicas" durante o percurso afinal havia que aliviar o lastro de algumas viaturas que se encontravam um pouco pesadas, e ao mesmo tempo limpar as gargantas que estavas a ficar secas com tanto pó.
Após termos feitos alguns bons km, na costa Vicentina, chegou a hora de atacar a zona serrana, sim serra de Monchique com as suas belas paisagens e passagens um pouco mais trialeiras, nada que assuste um bicavalista, e prova superada, mesmo com os erros do road book que nos mandava para o quintal de um qualquer inglês refugiado no meio destas serranias. A organização esteve bem ao constatar que havia um erro mandou o seu carro de assistência avisar os participantes e depois de marchas atrás e inversões de marcha lá chegamos ao local de almoço.
Há que reconfortar o estômago e deixar as maquinas descansar um pouco.
Depois de farta refeição continuamos na serra um pequeno troço de ligação em asfalto e ... de novo na terra sim desta vez o terreno era menos agreste e os estradões sucediam-se a um ritmo louco com muito pó mas também com lama sim lama, a loucura foi total, julgo que deveria ter havido um concurso para ver quem tinha o carro com mais lama no final.
O final da tarde chegou e a organização achou por bem que estes "doidos" por terra deveria ir até ao local da janta e de pernoita por asfalto, que isto de fazer TT nocturno acarreta perigos. Houve então um pequeno percalço com a Bela Dalila que se começou a queixar de uma pequena lesão, algo que o sprei milagroso (WD40) não tenha resolvido, como bons bicavalistas é claro que ficamos na estrada com os nossos companheiros de viagens na companhia do Rui Fonseca e da assistencia dos Marafados. Lesão resolvida nem foi preciso gastar gelo, e lá fomos nós para a janta.
Chegados ao local designado há que montar apartamentos tirar o pó do corpo e jantar, após o jantar, a tertulia durou até tarde, conversa chourição tinto e cerveja, pontuados aqui e ali pela bela aguardente de medronho.
Bem agora chegou a hora da caminha esperem pela proxima parte ...

TransalgarvePalhinhas 09

Olá meus caros

Como já não fazia nenhuma saída significativa desde o regresso do Mundial, história que fica para contar noutra altura, resolvi que era a ocasião ideal para fazer uma viagem mais longa com a Helga, sim para aqueles que não acompanham este espaço é uma bela Dyane de cor preta que tem uma história de tentativa de restauro looooonga assim lá fiz a minha inscrição provisoria e combinei viagem com um companheiro de outras aventuras que seguia ao volante da não menos bela Dalila (um 2CV special ).

Viagem atribulada, com atrasos na partida, algo que já se está a tornar tradição nos elementos do "Volta", ainda que só estando 2/3, mas depois das termicas cheias há que nos fazer à estrada, sim estes alucinados do volante, tiveram de ainda antes de chegar ao sul do país , fazer um pouco de TT, para ver se as nossas "meninas" estavam no ponto, claro que sim e cerca de duas horas mais tarde lá entramos novamente nos asfalto, depois desta aventura nocturna na região compreendida entre Rio Maior e Aveiras, lá tivemos de por o pé na tabua e andar rapidinho.

Paragem em Grandola para a bifana e combustivel, estrada nevoeiro, complexo petroquimico e então os bicilindricos conseguem o feito de bater o melhor tempo dado pelo GPS em 10 minutos para ir de Sines a Sagres.

Registo e ainda temos de montar os apartamentos.

Como alguem dizia as noites no Algarve são muito curtas, dorme-se muito pouco.

Há que "demolir"os apartamentos e partir para a aventura que era atravessar o Algarve por fora de estrada.

Amanha conto mais ...