quinta-feira, dezembro 27, 2007

Balanço


Olá amigos

Mais um ano que chega ao fim, com muitas aventuras ao volante do meu querido 2CV, o Hagar, depois da fenomenal Volta a Portugal (em carro emprestado, o meu obrigado mais uma vez ao Simões do Santuários) ainda houve tempo para encontros e viagens mais pequenas em kilometragem, mas com a mesma intensidade em termos de convívio e divertimento, gostaria de destacar nos ultimos tempos o Encontro de Portalegre e o Jantar de Natal do N2CVL (ver no youtube, http://www.youtube.com/watch?v=T0W-2b9B8HM ), mas o mais importante é desejar a todos um feliz 2008 ao volante dos vossos carros de eleição.


Um bem-haja para todos vós.

A VOLTA VISTA POR UM PARTICIPANTE (Parte 8)






Madrugar, nã, nem por isso, esta seria a etapa mais curta e já cheirava a casa. Depois do pequeno-almoço lá fomos nós com o amigo Manga até à Costa Nova e à Praia da Barra, onde se tirou mais umas fotos junto ao “castelo” que se encontrava um bocado desbotado, vermelhos só mesmo as maquinas fabricadas pela Citroen durante 50anos, um cafezinho na paria e há que fazer Km’s junto à praia, sempre para sul.
Claro que a determinada altura lá tivemos nós de fazer a famosa estrada dos semáforos (sim deve de ser a estrada nacional com mais semáforos por metro linear que conheço), que nos levou até à Figueira da Foz, onde se fez a ultima grande refeição da Volta. É claro que o amigo Nelson não podia faltar, servindo de cicerone e de fotógrafo, a malta já não tinha memória nos cartões.
Estávamos pertissimo de casa, mas não deixamos de seguir pelo caminho mais próximo do Atlântico possível ou seja por dentro das Matas Nacionais d’El Rei. Chegando por fim ao ponto de partida que era nem mais nem menos do que o famoso “castelo” de S. Pedro de Moel.
Depois das despedidas, as saudades do convívio entre os participantes, dos amigos que nos deram apoio e das belezas naturais do nosso país eram mais que muitas.
Para o ano há mais …

A VOLTA VISTA POR UM PARTICIPANTE (Parte 7)








Mais um amanhecer custoso sim porque afinal este era para ser o ultimo dia de viagem mas como ganhamos um dia algures durante a viagem, tínhamos tempo para tudo e depois da famosa sessão de fotos matinais à porta da Pousada, lá fomos nós ver um pouco da beleza natural do Gerês.
Como manda a lei, lá tivemos de parar onde não devíamos e a consequência foi que perdemos um dos companheiros de viagem, passando pela fronteira da Portela do Homem, os CB’s não alcançavam o elemento perdido, mas como diz um dos companheiros de viagem, lá tivemos de ir ver se era desta que comprávamos caramelos. Depois de alguns Km’s em terras do Rei de Espanha, lá tivemos de acabar por abastecer, mais alguns Km’s e entramos novamente em Portugal, sim é verdade que os ditos caramelos nem vê-los.
Como a organização era perfeita, já sabíamos que o almoço teria de ser em Castro Laboreiro. E que local de almoço com uma vista fabulosa sobre o vale, é obvio que à hora de almoço lá estávamos todos juntos novamente, pessoal nesta zona do país nem pensem usar o telemóvel, rede nem de pesca, depois de mais um engano no percurso, barriguinha cheia, lá seguimos para S. Gregório, não sei quem é que precisava de falar com o dito. Foi nesta altura que comecei a ficar sem travões, antes de chegar à terra do senhor com quem se fala ao final de algumas noites mais complicadas, passamos por uma terra em que o nome não nos era estranho “Alcobaça” sim há que dar a volta ao quarteirão, para encontrar o mosteiro e de mosteiro nada.
Enquanto se desceu eu tive bastantes dificuldades com o sistema de travagem, grande caixa de velocidades que se fartou de travar e não foi necessário arrojar pelo chão.
Entrado na Nacional 202, lá seguimos em direcção à costa, chegando a Valença à que tirar fotos e ver mais um “farol” espectacular, de seguida à que marcar o quarto e ultimo canto do rectângulo luso, que tínhamos definido que seria Caminha. A partir deste momento à que rumar a sul, o transito coisa a que já não estávamos habituados era mais que muito. Ainda tivemos tempo para visitar a Povoa de Varzim e a sua bela praça de touros de seguida fomos visitar o amigo Rui Resende e família, o tempo escasseava e tínhamos como destino final Oliveira do Bairro, onde o amigo Manga esperava por nós.
Depois de uma recepção efusiva por parte do Manga lá nos instalamos e fomos jantar todos juntos. Noitada desta vez não houve, tínhamos muitos Km’s em cima do pêlo e como tal foi tudo dormir.